Hoje vou contar que fui na Oktoberfest!!! E mostrar um pouco do que vi lá. Mas primeiramente quero contar para vocês a história da festa.
A história começou há quase 200 anos na Baviera
A Oktoberfest de Blumenau, que em apenas uma década se tornou uma das festas mais populares do Brasil, foi inspirada na festa alemã, que teve origem em 1810 em Munique. Tudo começou em12 de outubro de 1810, quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e para festejar o enlace, organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região. Em homenagem à princesa, o local foi batizado com o nome de Gramado de Tereza. A festa ganhou uma nova dimensão em 1840, quando chegou a Munique o primeiro trem transportando visitantes para o evento. Passaram a ser montadas barracas e promovidas várias atrações. Neste local apareceram também os primeiros fotógrafos alemães, que ali encontraram um excelente ambiente para fazerem suas exposições. A cerveja, proibida desde os primeiros anos, só começaria a ser servida em 1918. Logo depois, os caricaturistas já retratavam a luta pelos copos cheios de cerveja e pela primeira vez pode-se apreciar nas telas dos cinemas a festa das mil atrações. Por consequência das guerras e pela epidemia de cólera, a Oktoberfest deixou de realizar-se 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu ininterruptamente. Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a 7 milhões de litros.
A Maior Festa Alemã Brasileira
A Oktoberfest teve sua primeira edição em 1984 e logo demonstrou que seria um evento para entrar na história. Em apenas 10 dias de festa, 102 mil pessoas foram ao antigo Pavilhão A da Proeb, número que na ocasião representava mais da metade da população da cidade. O consumo de chope foi de quase um litro por pessoa. No ano seguinte, a festa despertou o interesse de comunidades vizinhas e de outras cidades do país. O evento passou então a ser realizado em dois pavilhões. O sucesso da Oktoberfest consolidou-se na terceira edição, e tornou-se necessário a construção de mais um pavilhão e a utilização do ginásio de esportes Sebastião da Cruz – o Galegão – para abrigar os turistas vindos de várias partes do Brasil, principalmente da região Sudeste, e também de países vizinhos. O evento acabou fazendo de Blumenau o principal destino turístico de Santa Catarina no mês de outubro, mas, para quem não sabe, a Oktoberfest não é só cerveja. É folclore, memória e tradição. Durante 19 dias de festa os blumenauenses mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música, à dança e à gastronomia típica, que preservam os costumes dos antepassados vindos da Alemanha para formar colônias na região Sul. A cultura germânica o turista confere pela qualidade da festa, dos serviços oferecidos, através de sociedades esportivas, recreativas e culturais, dos clubes de caça e tiro e dos grupos de danças folclóricas. Todos eles dão um colorido especial ao evento, nas apresentações, nos desfiles pelo centro da cidade e nos pavilhões da festa por onde circulam, animando os turistas e ostentando, orgulhosos, os seus trajes típicos. É por essa característica que a festa blumenauense, versão consagrada da Oktoberfest de Munique, transformou-se, a partir de 1988, numa promoção que reúne mais de 500 mil pessoas por ano. E foi, também, a partir dela que outras festas surgiram em Santa Catarina, tendo a promoção de Blumenau como carro-chefe, fato que acabou por tornar o território catarinense no caminho preferido dos turistas no mês de outubro.
Fonte: Oktoberfest Blumenau – SC
Eu já tinha visitado a cidade de Blumenau, mas eu era criança. Desta vez fui para ver de perto essa festa cultural que todos falavam bem. E por incrível que pareça, nem eu e nem meu esposo bebe nenhum tipo de bebida alcoólica, mas a festa estava tão tranquila, organizada e sem briga, o que é bom, pois tinha muita família, com crianças pequenas. Os shows estavam bem animados e tem muita cerveja por lá. Por isso me surpreendi de não haver confusão e nem briga. A festa vai até as 05h da manhã, mas eu fiquei até meia noite, meio que obrigada, uma vez que eu tive que comprar uma passagem junto com mais algumas pessoas, tipo uma excursão, que vai tal horário e volta tal horário, pois eu estava hospedada em Balneário Camboriú e não compensaria alugar um carro e ir, pois ficava bem mais caro e o estacionamento lá era bem caro. Por mim tinha voltado mais cedo, pois estava muito cansada. 🙁
E claro, enchi a cara lá. De suco é claro! 😀 Pra quem não bebe, tem que se virar de algum jeito.
Antes da festa há um desfile muito legal e bonito. Vou deixar aqui embaixo algumas fotos que tirei no desfile.
Desculpem pelas fotos não terem sido das melhores, é porque eu fiquei aonde eles estavam começando a desfilar, tava lotado. 😀
Depois deste desfile, a galera vai para a Vila Germânica. E lá tinha variedades de comidas, inclusive para quem não comia carne. Eu comi uma batata com brócolis deliciosa! Tinha restaurantes lá também, com buffet livre, e eu fui em um lá que foi R$ 50,00 por pessoa. O preço de tudo lá era bem salgadinho, principalmente dos restaurantes. A batata que eu comprei lá era R$20,00. Tinha filas enormes para comprar comida, mas é normal por ter tanta gente. Só acho que tinha poucos banheiros para aquilo tudo de gente, sempre tinha filas enormes e demorava muito para entrar no banheiro. Ainda mais por ser uma festa onde a grande maioria consome chope.
Vou colocar aqui embaixo as fotos da festa na Vila Germânica:
Vila Germânica
O desfile foi lindo e a festa tava boa. Gostei muito de ter conhecido essa tradição deles.
E espero que tenham gostado do post. Se gostou curta. E compartilhe com os amigos que gostariam de conhecer essa festa também.
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Obrigado pela visita.
Abraços!
Fernanda Araujo
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